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II Edição do Festival de Música de Eirunepé - FEMUSE 2017

Evento realizado pelo IFAM - Campus Eirunepé teve como tema “Música Popular no Brasil dos anos 60, 70, 80 e 90: Uma Viagem ao Passado”
publicado: 11/12/2017 18h48 última modificação: 12/12/2017 10h17

Na noite do dia 23 de novembro de 2017 foi realizada em Eirunepé, no Palco do Largo do Santuário de São Francisco, a segunda edição do Festival da Música de Eirunepé (FEMUSE 2017). O evento, realizado pelo Instituto Federal do Amazonas -IFAM campus Eirunepé, teve como tema “Música Popular no Brasil dos anos 60, 70, 80 e 90: Uma Viagem ao Passado”.

Sob a coordenação do professor, músico instrumentista, cantor e compositor, William Vieira de Lima, o festival contou com 22 apresentações de músicas populares do Brasil do período compreendido de 1960 à 1999. As escolhas das músicas tiveram início com os bolsistas do Projeto Integrador do IFAM, “A voz – IFAM”, também coordenado pelo professor William Lima. Cada bolsista utilizou formulários disponibilizados pelo coordenador do evento, a fim de pesquisar na comunidade eirunepeense quais as músicas que marcaram gerações.

Ao fim, chegaram a um total de 100 canções e 50 delas foram selecionadas. As músicas selecionadas foram apresentadas aos selecionados nas primeiras fases do festival (audições) e cada um deles pode escolher a canção que iria interpretar no festival. Após a seleção das músicas houve o período de ensaios para a noite final do FEMUSE 2017. As apresentações da última noite do festival fizeram parte de um roteiro cronológico que contava o contexto histórico da música (com a participação do professor de história do IFAM – campus Eirunepé, Paulo Oliveira) e curiosidades em relação aos compositores das canções escolhidas pelos intérpretes selecionados (texto dos bolsistas do projeto integrador “A voz - IFAM”).

As apresentações seguiram a ordem cronológica das músicas selecionadas, e foi adotada a seguinte ordem: Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968); Disparada – Gilson (1966); Casinha branca – Gilson (1976); Falando sério - Roberto Carlos (1977); Maria, Maria - Milton Nascimento (1978); Sangrando - Gonzaguinha (1980); O que é; o que é? - Gonzaguinha (1982); Tudo bem - Lulu Santos (1986); Tente outra vez - Raul seixas (1983); Lilás - Djavan (1984); O tempo não para - Cazuza (1988); O amor e o poder - Rosanna (1985); Volta pra mim - Roupa nova (1987); Que país é este? - Legião Urbana (1987); Oceano - Djavan (1989); Pais e filhos - Legião Urbana (1989); Aguenta coração - José Augusto (1990); Os corações não são iguais - Roupa Nova (1994); Abandonada - Fafá de Belém (1996); Garganta - Ana Carolina (1996); o Segundo sol - Cássia Eller (1999); e Sina - Djavan (1982).

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Participaram do festival 22 (vinte e dois) intérpretes selecionados em audição. Do total de intérpretes, 10 (dez) concorreram à melhor apresentação do festival, sendo eles: ALDAIR ABREU CAVALCANTE (comunidade), ALINE LIMA FARIAS (discente do IFAM), AMANDA THALITA MONTEFUSCO GURGEL (discente do IFAM), ANTONIO GLEISON FERREIRA DE LIMA (discente do IFAM), ELEN CASTRO DA SILVA (comunidade), ELIZA CASTRO DA SILVA(discente do IFAM), JOÃO CARLOS GOMES DA SILVA (comunidade), MARIA EMANUELE DE SOUZA (discente do IFAM), MARIA THÉVILA DA SILVA OLIVEIRA (comunidade), WATSON CAVALCANTE BARROSO (comunidade). Os outros 12 (doze) foram convidados especiais, servidores e discentes do IFAM/CEIRU e grandes intérpretes de renome local, sendo eles: ALBERLY DAMASCENO (músico instrumentista/veterano em festivais), DANIEL ROMÃO (músico instrumentista/compositor com experiência em apresentações solo), EONE CAVALCANTE (músico instrumentista/compositor, vencedor de vários festivais), ROSINEY OLIVEIRA (músico instrumentista/compositor e cantor da Banda Ousadia), DENYELLE PEIXOTO (Técnica de Enfermagem do IFAM), JANIELSON ARAÚJO (Enfermeiro do IFAM), JÉSSICA GOMES (Professora de Pedagogia do IFAM), SILVIO DA SILVA (Professor de Agricultura do IFAM), WILLIAM LIMA (Professor de Informática do IFAM), e ainda ÁLISSON SILVA (discente do IFAM, bolsista do projeto), BENEDITO CLEMERSON (discente do IFAM, em participação com um rap de sua própria autoria), PAULA REGINA (discente do IFAM) e abertura do evento com professor do IFAM, MARCOS SIMÃO, em apresentação na gaita de boca.

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Dos 10 candidatos a melhor apresentação do II FEMUSE, os ganhadores foram: JOÃO CARLOS GOMES e BENEDITO CLEMERSON (1º colocado com a música “QUE PAÍS É ESSE” de Legião Urbana), MARIA EMANUELE DE SOUZA (2ª colocada com a música “O AMOR E O PODER” de Rosanna) e ANTONIO GLEISON FERREIRA DE LIMA (3º colocado com a música “AGUENTA CORAÇÃO” de José Augusto) com premiação de R$ 300,00, R$ 200,00 e R$ 100,00 (respectivamente). Em entrevista com João Carlos, escolhido como melhor apresentação do FEMUSE, transpareceu muita empolgação, e disse: “Nossa! Foi uma experiência maravilhosa. Fico grato ao IFAM pela oportunidade de mostrar e fazer o que eu mais amo na vida que é cantar, viver a música”.

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O evento foi aberto para toda a comunidade, tendo início às 19h30 e término às 22h30, com entrada franca, e contou com aproximadamente 1500 (um mil e quinhentas) pessoas que prestigiaram o evento durante as 03 (três) horas de muita música. O professor/idealizador do FEMUSE, William Lima, destaca ainda o crescimento do público em relação ao ano anterior, de acordo com o idealizador do evento “em 2016 foram pouco mais de 750 (setecentas e cinquenta) pessoas e este ano tivemos um aumento de 100% no público presente. O aumento de público, para mim, é reflexo da percepção dos eirunepeenses em relação ao impacto positivo em suas próprias vidas. Nossos munícipes entenderam a importância do evento para a cultura local e o feedback nas ruas, durante os dias subsequentes ao evento, foi muito positivo; Pessoas me parabenizaram pelo grande evento, muito bem organizado, e informaram que nem piscaram para não perder nenhum momento, falando da qualidade das músicas e pedindo que seja feito eventos como este em todos os meses do ano,. Haja tempo!”, concluiu em risos.

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O FEMUSE contou com o apoio e participação direta e/ou indireta de mais de 120 (cento e vinte) pessoas. Foram 22 (vinte e dois) servidores do IFAM/CEIRU , 22 (vinte e dois) intérpretes locais, 18 (dezessete) instrumentistas locais divididos em 04 (quatro) bandas (tecladistas, violonistas, guitarristas, bateristas, contrabaixistas, cavaquinhista, gaitista e percussionista), 02 (dois) agentes de limpeza, 01 (um) agente de segurança, corpo de dança formados por 03 (três) dançarinos - Tais Lima (universitária), Francisco Marcelo (discente de escola pública estadual) e Yasmin Pereira (discente do IFAM), 04 (quatro) técnicos de iluminação/sonoplastia, 46 (quarenta e seis) inscritos, 04 (especialistas em publicidade/divulgação) e 03 (três) apresentadores (um do corpo docente do IFAM e dois do corpo discente). Contamos ainda a participação dos formandos dos cursos técnicos do IFAM com a venda de comida e bebida, bem como a participação da comunidade eirunepeense que levaram suas barracas para vender lanches para o grande público presente, gerando também renda para os interessados. Todos estes se mobilizaram para fazer o evento acontecer na noite do dia 23 de novembro.

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Após a última música apresentada no FEMUSE 2017, “Sina” de Djavan, o coordenador já adiantou os próximos passos do evento e divulgou que a 3ª (terceira) edição do FEMUSE (em 2018) terá como tema “Viva Pop/Rock no Brasil: a história dos clássicos”. Informou também que o evento poderá se desdobrar em alguns subprojetos como uma noite exclusiva para o grande público com forte raiz cristã presente na região, proporcionando assim aos músicos (intérpretes e instrumentistas) e público específico carente deste tipo de evento, um espaço para divulgar a cultura religiosa/cristã/Gospel, muito presente no povo eirunepeense. Outro subprojeto, numa terceira noite, seria um espaço para manifestações de músicas internacionais. E finalmente, a última noite de festival seria dedicada à inserção de músicas sobre a região, com premiação que motive os compositores regionais dos municípios circunvizinhos a contar a história do cotidiano dos povos da floresta, seus rios, igarapés, povos (ribeirinhos, indígenas, etc.), mostrando através de canções inéditas nossas raízes e costumes.

Os integrantes do festival ainda foram convidados a participar de programas de rádio, tendo a grande experiência de cantar ao vivo na rádio local para um público de 20000 (vinte mil) pessoas, em média (informado pela FM do Povo, rádio local). O coordenador do festival informou que no primeiro ano do festival foi convidado a falar do FEMUSE em programa de rádio, “este ano fomos convidados pelo apresentador do programa SÁBADO CULTURAL, Eone Cavalcante, programa da FM do Povo - 104,9Mhz, para divulgar o II FEMUSE e os talentos do festival. Foram ao todo 03 (três) programas com duração de 2h (das 8h às 10h) nas manhãs de sábado, duas nas manhãs que antecederam ao festival e mais uma após o evento” disse o professor William Lima (coordenador).

Enfim, é indiscutível que o FEMUSE veio para ficar e se consolidou como um dos principais eventos culturais em Eirunepé. Em entrevista antes do início do II FEMUSE (2017), o idealizador do festival falou do desejo de se colocar este evento no calendário de Eirunepé, não apenas no calendário do IFAM/CEIRU, mas também como evento municipal, com a pretensão de tornar o festival conhecido em todo Amazonas; “Quem sabe seja este o legado do evento para a comunidade eirunepeense”, palavras do idealizador do Festival da Música de Eirunepé - FEMUSE, professor William Lima.

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