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Artigos sobre recursos pesqueiros amazônicos são publicados

Estudos foram coordenados por professores pesquisadores do Campus Presidente Figueiredo e Manaus Distrito Industrial
por Milton Barros publicado: 17/07/2015 14h56 última modificação: 17/07/2015 15h30
No início desse mês de julho foram publicados na Revista Colombiana de Ciência Animal os artigos intitulados "Índices de condição corporal de Brycon amazonicus matrinxã do rio Juruá, Amazonas" e "Interações tróficas entre as comunidades de peixes e a floresta ripária de igarapés de terra firme (Presidente Figueiredo – Amazonas – Brasil)". Os trabalhos são fruto das atividades dos pesquisadores do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Ambientais da Amazônia (GIPAM) e Núcleo de Pesquisa Aplicada em Pesca e Aquicultura (NUPA Norte 1) e do Doutor Carlos Edwar de Carvalho Freitas, professor do Programa de Pós Graduação em Ciências Pesqueiras da Universidade Federal do Amazonas.

Para o pesquisador doutor Jackson Pantoja Lima, integrante dos artigos e coordenador do GIPAM, os artigos abordam temas importantes para a pesca e também para a aquicultura. Jackson esclarece que o "primeiro trabalho  analisa que o uso de índices corpóreos de matrinxã permite determinar o peso de uma variável a partir de outra, portanto, com o presente trabalho é possível determinar o peso de órgãos vitais a partir de medidas simples como o comprimento total e o peso corpóreo, proporcionando o acompanhamento das condições de saúde de populações de matrinxãs sem que haja a mortalidade de nenhuma espécie. Além disso o matrinxã é o segundo peixe mais explorado na piscicultura, as informações geradas pelo presente estudo podem servir de base para a averiguação das condições de saúde de uma espécie de importância econômica para o estado do Amazonas".

Para o pesquisador, o artigo intitulado "Interações tróficas entre as comunidades de peixes e a floresta ripária de igarapés de terra firme (Presidente Figueiredo – Amazonas – Brasil)" conclui que as comunidades de peixes dos córregos estudados apresentam uma relativa dependência com a floresta ripária, já que as espécies capturadas neste ambiente alimentam-se basicamente de material de origem alóctone (insetos, frutos e sementes e material vegetal). Para o pesquisador, o estudo mostra que a manutenção da biota aquática de peixes de igarapés na Amazônia Central depende diretamente da manutenção da floresta ripária e uso sustentável destes ambientes. O estudo conclui que é necessário aumentar o número de amostragem para uma melhor compreensão das interações das comunidades de peixes, zona ripária e os ambientes de corredeiras.

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