Na manhã desta quinta-feira (31), o reitor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), professor Jaime Alves Cavalcante, recebeu o prefeito do município de Manicoré, Lúcio Flávio do Rosário, a fim de iniciar as tratativas para a implantação do centro de referência em Manicoré, cidade distante aproximadamente 330 km da capital amazonense. A reunião ocorreu na reitoria, em Manaus-AM.

De acordo com o reitor do IFAM, por meio das unidades de ensino é possível atender as demandas dos municípios, sempre desenvolvendo os potenciais socioeconômicos das localidades onde estão instalados. “O IFAM busca fomentar os aspectos socioeconômicos das regiões onde os campi e centros de referência estão instalados. Assim o apoio da gestão do município é bastante importante, pois na fase de implantação, é necessária uma infraestrutura básica para o início dos trabalhos”, destacou o gestor. 

Durante a reunião, o prefeito do município de Manicoré falou sobre a expectativa para o início da instalação do centro de referência na cidade. “Há ainda algumas etapas para a implantação, mas acreditamos que o município está preparado para receber investimentos e, em breve, levar formação e capacitação à comunidade do nosso município, o que irá gerar emprego e renda para nosso município”, disse.

Atualmente, o IFAM possui três centros de referência em funcionamento (Barreirinha, Nova Olinda do Norte e Apuí) e um em processo de implantação (Benjamin Constant).

Sobre o município de Manicoré

Segundo informações da prefeitura de Manicoré, o município está localizado às margens direita do Rio Madeira. Situa-se entre as capitais Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Possui uma população estimada em 57.405 mil habitantes, de acordo com dados de 2021 do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A principal fonte de renda da população local vem da produção agrícola, principalmente com o cultivo da banana, melancia e produção de farinha, destacando-se como o maior produtor de banana e melancia do estado. Deve-se ainda ressaltar a importância do comércio, além do fato de possuir um grande potencial extrativista, que é baseado na borracha e na castanha.