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Pauta sobre segurança é tema de encontro entre IFAM e SSP

Reitor esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 8, na sede da Secretaria de Segurança Pública para falar sobre os problemas nos campi da capital
por Ana Paula Batista publicado: 08/05/2017 15h32 última modificação: 08/05/2017 15h36

Boa notícias aos alunos e servidores do Campus Manaus Centro (CMC). Na manhã desta segunda-feira, 8, o reitor do Instituto Federal de Educação do Amazonas (IFAM), professor Antonio Venâncio Castelo Branco, esteve reunido na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) para tratar sobre questões relacionadas ao tema e o secretário executivo da SSP, Carlos Alberto Alencar de Andrade afirmou que até dia 20 de maio, a Cadeia Raimundo Vidal Pessoa será desativada.

Na reunião estavam presentes a pró-reitora de Extensão, Sandra Darwich, os diretores-gerais Stela Nunes, do Campus Manaus Centro; José Carlos Nunes de Melo, do Campus Manaus Distrito Industrial e Aldenir Caetano, do Campus Manaus Zona Leste.

Situações como furtos, roubos e até tentativa de estupro já foram registradas no entorno dos três campi da capital: Manaus Centro, Manaus Zona Leste e Manaus Distrito Industrial e deixam pais, alunos e servidores apreensivos durante as atividades acadêmicas.

Episódios de Violência no Centro, Distrito Industrial e São José

Segundo a diretora do Campus Manaus Centro (CMC) que está localizado em frente a Cadeia Raimundo Vidal Pessoa, diversas medidas tiveram que ser tomadas e a rotina do campus acabou sendo alterada. "Devido aos diversos assaltos no entorno do CMC mudamos o portão de entrada de alunos e servidores para garantir maior controle nesse fluxo de pessoas. Além disso, nosso pedido é que haja o policiamento ostensivo nas ruas Duque de Caxias, Visconde de Porto Alegre e Ajuricaba, pois muitos alunos aguardam o ônibus nesses locais adjacentes e já foram alvos de arrastões e assaltos", disse ela ao ressaltar que às 18h e entre às 21h30 e 22h40 é o horário mais crítico aos frequentadores do campus. 

Localizado na Avenida Danilo Areosa, o Campus Manaus Distrito Industrial (CMDI) também sofre com a ação de bandidos à noite. O diretor do CMDI destacou que a maioria deles assalta utilizando motos no período de saída das turmas da noite. "O Campus possui guarda armada, porém já houve casos em que esses indivíduos armados atiraram contra o campus na missão de intimidar nosso público. Queremos mudar a posição do ponto de ônibus para mais próximo ao campus e proporcionar assim, um pouco mais de vigilância aqueles que aguardam o coletivo", disse Nunes de Melo. 

O Campus Zona Leste é um dos locais que mais tem sofrido com a criminalidade, disse o diretor Aldenir Caetano. "Temos uma área de 154 hectares que torna-se muito difícil de se patrulhar. Recentemente, infelizmente, tivemos um episódio no campus que foi evitado porque a aluna conseguiu alardear a situação e o indivíduo preso pela equipe da 4ª CICOM", salientou.

Parceria entre IFAM e Secretaria de Segurança 

O reitor do IFAM colocou a instituição à disposição da Secretaria de Segurança e ainda ofertou uma área do Campus Manaus Zona Leste para que se construa um batalhão da polícia. "Dentre nossos pedidos estão a instalação de câmeras do CIOPS no entorno dos campi, o aumento da circulação da polícia ostensiva e também um ciclo de palestras com especialistas em segurança para alertar nossos alunos e servidores. Colocamos também a disposição, caso seja necessário e do interesse da Secretaria, uma área do Campus Manaus Zona Leste para a construção de um batalhão militar ou Delegacia de Polícia que atenda não somente nosso público, mas também a toda comunidade do entorno", destacou Castelo Branco.

Durante a conversa, o secretário executivo da SSP, Carlos Alberto de Andrade, revelou que as câmeras existentes e já instaladas nos campi poderão ser sincronizadas com o patrulhamento do CIOPS por meio do projeto Anjo da Guarda. "O projeto consiste na disponibilização de algumas câmeras que estejam instaladas em lojas, escolas, bancos e etc e colocá-las para patrulhar a via pública. O CIOPS passaria a monitorar estes dispositivos e agilizar o atendimento das ocorrências. Além disso, há a possibilidade do "botão do pânico", ou seja, a instituição parceira quando identificar uma atividade suspeita iria acionar este botão e automaticamente o CIOPS passaria a acompanhar a ocorrência. Nosso objetivo é chegar a quase mil câmeras nesse projeto e coibir a ação de criminosos", destacou.