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Professores e alunos do IFAM-Campus Avançado Manacapuru desenvolvem atividades inovadoras no clube de robótica

Professores e alunos do IFAM-Campus Avançado Manacapuru desenvolvem atividades inovadoras no clube de robótica

Professores e alunos do IFAM-Campus Avançado Manacapuru desenvolvem atividades inovadoras no clube de robótica
por publicado: 16/06/2021 15h12 última modificação: 16/06/2021 15h12

O isolamento social e a suspensão das atividades presenciais de ensino em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, tornaram necessária a adoção do ensino remoto como medida de distanciamento social, desafiando assim a escola e toda a comunidade acadêmica a se adaptar ao novo contexto social. No Instituto Federal do Amazonas (IFAM-Campus Avançado Manacapuru), alunos e professores se adaptaram às limitações do momento e não pararam com as atividades do clube de robótica IF Robotic Minds.

O clube teve início no primeiro semestre do ano passado e é liderado pelo coordenador do curso técnico em Programação de Jogos Digitais, professor Walter Claudino da Silva Júnior. O docente explica que por ser responsável pela gestão de curso, sempre buscou atividades inovadoras no mundo tecnológico para os alunos.  “Antes da pandemia ser decretada, procurei nos recursos do Campus Avançado de Manacapuru algo que pudesse trazer uma motivação para que os discentes pudessem produzir mais e também fizesse uma divulgação do Campus para a comunidade local”, explica.

Para dar início às atividades do clube, Silva Júnior optou por caixas de Lego EV3 que estavam sendo utilizadas nas aulas de Sistemas Embarcados do curso técnico em Informática. “O professor Hilton Barros de Castro havia participado do projeto ROBÔ TI do IFAM, realizado no ano de 2018, e trouxe para o campus cinco caixas do Lego. Percebendo que estava aí uma ferramenta capaz de fazer com que o aprendizado de programação pudesse ser integrado a áreas de pesquisa, socialização e benefícios à comunidade, acabei optando por estes equipamentos para um projeto que seria o embrião de objetivos sempre desafiadores”, recorda.

Hoje, a equipe dispõe de 4h semanais para se organizar e iniciar novos projetos. O coordenador ressalta que para atender à realidade da pandemia que continua em 2021, os critérios avaliativos foram adaptados, contando com questionários, personal statements e dinâmicas em grupo. As avaliações foram pensadas para sanar as dificuldades e entraves da equipe anterior. A cada ciclo, os técnicos devem criar novas formas de avaliação, mas sempre premiando os alunos que apresentam os melhores resultados acadêmicos.

 

Com as atividades em desenvolvimento, a Robotic Minds está à procura de parcerias que possam levar a robótica a mais discentes, não só do IFAM mas de toda comunidade de Manacapuru. No momento, os recursos usados pela equipe são oriundos de professores, de responsáveis pelos alunos e do próprio campus.

Membros da equipe

Atualmente,  a Robotic Minds é composta por 16 membros. Os professores Walter Claudino da Silva Júnior e Hilton Barros de Castro, ambos com formação em Tecnologia da Informação, são os técnicos do clube que tem alunos exclusivamente do curso técnico em Programação de Jogos Digitais, nas formas Integrada e Subsequente.

De acordo com a estudante Vivian Guedes, líder da equipe em 2020, a participação no time de robótica do IFAM-Campus Avançado Manacapuru contribuiu para sua formação pessoal e acadêmica. “A Minds mudou minha vida em diferentes pontos. Ao mesmo tempo que agrega valores lógicos na programação e projetos com software, ela traz um leque de comportamentos no trabalho em equipe, então posso dizer que o projeto é importante porque nós damos importância a ele. Poderia ser só mais um projeto com editais, mas foi muito além das horas propostas, do desafio, mudou minha vida. Além disso, construí meu futuro tanto em uma carreira de exatas como de humanas, pois ser líder vai muito além de se dar bem com códigos, tudo tem a ver com seus comportamentos dentro do team e como você faria se estivesse em um local de trabalho ou empresa global”, destaca a discente.

Participação na First Lego League - FLL

No final de janeiro deste ano, a equipe  recebeu o convite para participar do Torneio de Robótica First Lego League (FLL) – Etapa Regional Norte, realizado no dia 15 do mês passado. “Participar da FLL foi extremamente desafiador para os alunos da Minds, pois em 2020, a equipe ficou muito restrita e eram os primeiros contatos com o lego, tudo ainda se organizando. Tivemos apenas 60 dias para nos preparar, mas com vontade imensa de representar a nossa instituição. Fizemos todos os esforços possíveis com a ajuda dos pais dos discentes e da direção do Campus. Através de meios digitais foi possível alinhar nosso projeto, criar estratégias e metas por meetings, em alguns dias a equipe foi dividida e trazida ao Campus, cumprindo rigoroso protocolo de prevenção ao novo coronavírus, e assim fomos fazendo os testes nos equipamentos", relembra.

Ainda de acordo com a coordenação do projeto, como parte do desafio FLL – Etapa Regional Norte, houve a criação do D-Move, sendo o produto do Projeto de Inovação, uma das provas do evento. Assim, foram definidos alguns requisitos, dentre os quais estavam o incentivo a atividades físicas e a divulgação do município de Manacapuru. A equipe chegou à conclusão de que a melhor forma de representar o município seria através das cirandas que são realizadas todos os anos no mês de agosto que já trazem para a comunidade alegria e fonte de renda.

“Escolhemos a ciranda Flor Matizada, assim em contato com a presidente e seu staff chegamos a uma parceria, a equipe Robotic Minds poderá fazer uso da imagem, nome, músicas e contar com o apoio dos cirandeiros para produzir material que será utilizado no aplicativo, na parte deste destinado a ensinar um passo de dança, uma vez que dançar é uma forma de exercitar o corpo e alegrar a alma. Em contra partida, faremos a divulgação das lindas histórias contadas nos enredos da Flor Matizada e também a divulgação dos seus trabalhos em nosso aplicativo”, esclareceu.