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Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia vai mobilizar comunidade científica dos municípios do AM

por publicado: 20/07/2021 18h17 última modificação: 20/07/2021 18h17

Visando promover o engajamento da comunidade científica, governos locais e entidades do terceiro setor em prol do fortalecimento do ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT & I) na região, o Instituto Acariquara em parceria com Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), está mobilizando professores, acadêmicos, pesquisadores e demais profissionais da área científica e inovação, a participarem do projeto Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia - Rede RHISA.

A iniciativa visa promover uma conexão com mais de 40 mil pesquisadores e entidades e começará a ser apresentada ao interior do Estado já nesta semana, com a realização de diversos encontros. O primeiro acontece nos dias 21 e 22 de julho, no auditório do Centro de Estudos Superiores da UEA, no município de São Gabriel da Cachoeira (Cessg/UEA), distante 852 quilômetros de Manaus.

A programação é a primeira de uma série de atividades que as organizações desenvolvedoras da Rede RHISA realizarão neste ano em outros onze municípios do Amazonas, visando apresentar as estratégias e as ferramentas que serão utilizadas, a fim de formar uma densa rede colaborativa de pesquisa, desenvolvimento e inovação regional, para a troca de informações e experiências, apoio mútuo a projetos e interlocução com setores da sociedade, empresas e governos.

Além de São Gabriel da Cachoeira, as mobilizações do Instituto Acariquara vão ocorrer também nas cidades de Tabatinga, Tefé, Coari, Lábrea, Humaitá, Parintins, Barreirinha, Nhamundá, Itacoatiara, Itapiranga e Silves.

Essas cidades foram escolhidas por serem centros regionais e concentrarem equipes de pesquisadores, pela presença de unidades de instituições de ensino e pesquisa públicas como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Federal do Amazonas (IFAM), além da presença efetiva das organizações do terceiro setor e empreendimentos de economia social e solidária que atuam no âmbito do desenvolvimento sustentável.

“A rede RHISA surge no intuito de valorizar e articular as redes de pesquisadores que estão na Amazônia. É uma rede que visa valorizar a inteligência na Amazônia e articular essa inteligência a diversas setores, seja com as comunidades de base, o terceiro setor, diversas esferas de governo, setor privado e os bancos de investimento, por isso é importante entendermos e fomentarmos essa interlocução da capital com o interior”, destacou a secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e coordenadora-geral da Rede RHISA, Tatiana Schor.

Ponto focal da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) na Ufam e coordenador técnico da Rede RHISA, o professor Henrique Pereira destaca que a iniciativa contemplará estratégias de comunicação e de informação, as quais serão imprescindíveis para facilitar o contato e o diálogo entre os atores.

 “Com essa interlocução, vamos revelar quem são essas pessoas, onde elas estão e o que elas estão produzindo em termos de inovação tecnológica na região em prol do desenvolvimento sustentável. Vamos convergir tudo isso em uma plataforma que vai ajudar a impulsionar a possibilidade de novos arranjos produtivos na Amazônia”, afirmou o professor.

Com isso, a Rede RHISA pretende contribuir para a consolidação das infraestruturas físicas e dos recursos humanos locais, viabilizando a produção e a difusão do conhecimento enquanto promove a conexão entre os cientistas e suas produções com as empresas, os governos e as organizações da sociedade civil, tanto as do terceiro setor como as organizações de base.

Texto e foto: Comunicação Rede Rhisa