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Tosse com mais de 2 semanas pode ser tuberculose!

por publicado: 24/03/2023 13h21 última modificação: 24/03/2023 13h21






Tosse com mais de 2 semanas pode ser tuberculose!

 

Dia 24 de março é o Dia Mundial do Combate à Tuberculose. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos da descoberta do bacilo causador da doença. E apesar do tempo e todos os avanços no combate à doença, a tuberculose ainda preocupa e exige atenção.

 

Em Manaus em 2022 foram diagnosticados 2.667 novos casos da doença. A cidade é, inclusive, a capital com maior incidência de casos no Brasil, concentrada em adultos jovens na faixa etária de 20 a 49 anos, sendo 58,6% do sexo feminino e 60,5% do sexo masculino, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

 

Para saber: a tuberculose é transmitida por meio da tosse, espirro ou fala, quando você tem um contato próximo e prolongado com uma pessoa que apresenta sintomas. Ao espirrar, tossir ou falar, a pessoa contaminada espalha no ar as bactérias que podem ser aspiradas por outras pessoas.

 

SINTOMAS:

Tosse há mais de duas semanas, acompanhada ou não de febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço, dor no peito e nas costas.

 

COMO SE PREVENIR

 

Manter os ambientes ventilados e com a entrada de luz solar ajuda;

Fazer o diagnóstico precoce.

 

A vacinação também é uma grande aliada. A BCG, recomendada para menores de 5 anos, protege as crianças contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e meníngea.

 

É preciso atenção. Está com tosse há mais de duas semanas? Pode ser tuberculose. E se você não tem os sintomas, mas conviveu com alguém que tenha tuberculose, você também precisa de avaliação. Vá à UBS mais próxima e faça seu exame.

 

Se diagnosticada, a tuberculose tem tratamento e cura, desde que os cuidados não parem. O tratamento pode chegar a dois anos ou mais. É preciso paciência, pois caso o tratamento seja interrompido antes do tempo, ou se os remédios forem tomados de forma irregular, o paciente volta a transmitir a doença e os micróbios se tornam mais resistentes.

 

FONTE:  semsa.manaus.am.gov.br