No Dia das Armas da Engenharia, celebrado em 10 de abril, é justo relembrar a figura emblemática de João Carlos de Villagran Cabrita, o patrono dessa arma no Exército Brasileiro. Nascido em Montevidéu no dia 30 de dezembro de 1820 e falecido em Itapiru no dia 10 de abril de 1866, Villagran Cabrita foi um engenheiro militar brasileiro de destaque. Sua contribuição foi crucial durante a Guerra do Paraguai, onde comandou o 1º Batalhão de Engenheiros, mostrando habilidades notáveis em planejamento e execução de obras de infraestrutura sob condições adversas.

A Engenharia Militar é fundamental tanto em tempos de guerra quanto de paz, responsável pela construção e manutenção de pontes, estradas, ferrovias, e por garantir a mobilidade das tropas. Este ramo do Exército também desempenha um papel crucial no desenvolvimento nacional, trabalhando em projetos de infraestrutura que impulsionam o progresso e a sustentabilidade, especialmente em regiões de difícil acesso, como a Amazônia.

Durante a cerimônia de comemoração do Dia das Armas da Engenharia, a presença do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) destaca a importância da colaboração entre as instituições militares e educacionais na formação de novos engenheiros. Esta parceria reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável da região amazônica e com a preparação de profissionais qualificados para enfrentar os desafios de infraestrutura no Brasil.

Os engenheiros das Forças Armadas do Exército têm um papel indispensável no processo de desbravamento e no fornecimento de infraestrutura essencial para o desenvolvimento do país. A capacidade e a expertise logística do Exército, reconhecidas em todo o território nacional, são fundamentais para a realização de projetos em regiões com dimensões continentais, garantindo não apenas a segurança e defesa nacional, mas também contribuindo significativamente para o progresso econômico e social do Brasil.

Ao celebrar o Dia das Armas da Engenharia, honramos a memória de João Carlos de Villagran Cabrita e reconhecemos a contribuição inestimável dos engenheiros militares na construção de um Brasil mais forte e integrado.