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Campus Lábrea apresenta projeto de reutilização da casca de castanha para fins decorativos
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Durante os quatro dias do 1º Seminário Internacional de Tecnologia e Sustentabilidade (SINTES), o Instituto Federal do Amazonas (IFAM) esteve presente apresentando projetos científicos e participando de palestras.
O evento aconteceu entre os dias 7 a 10 de abril na Universidade Estadual do Amazonas (UEA) abordando as áreas de tecnologia, saúde, inovação e sustentabilidade.
No último dia do evento, o Campus Lábrea apresentou uma nova forma de aproveitar as cascas de castanha do Brasil: utilizando com fins decorativos e em projetos paisagisticos. O projeto ‘Aproveitamento de cascas oriundas do beneficiamento das amêndoas de Bertholletia excelsa (Humb. & Ponpl.) para uso decorativo na jardinagem" é coordenado pelo professor Ricardo Bento e foi campeão em 2014 no prêmio Jovens Empreendedores Florestais promovido pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM)
Segundo Bento, o objetivo é aproveitar o material antes descartado pelas cooperativas de castanha e dar a elas um novo fim.
"Trabalhamos em parceria com a Cooperativa Mista Agroextrativista Sardinha (COOPMAS) e percebemos que a mesma descartava mais de 90 toneladas na safra de casca após o beneficiamento das amêndoas. Estamos aproveitando essas cascas, empregando o tratamento necessário a elas, para que as mesmas possam ser comercializadas de forma decorativa ou até mesmo como substrato para adubo", disse ele que aguarda a finalização do processo de patente para se inserir no mercado.
As vantagens socioeconômicas do projeto são: garantir renda extra aos cooperados, agregar valor na compra direta das castanhas, eliminar a figura do atravessador e reduzir o impacto ambiental com o destino adequado desses resíduos.