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“Violência contra a mulher: ampliar esse debate inclui discutir sobre a violência no trabalho” é tema de podcast, em alusão ao Agosto Lilás.
O IFAM-CMC, por meio da Coordenação Multiprofissional em Saúde (CMS), realizou ação alusiva ao Agosto Lilás — movimento nacional que reforça o combate à violência contra a mulher, marcado pelo aniversário da Lei Maria da Penha. É um período de sensibilização que convida à reflexão sobre os abusos físicos, emocionais, verbais e simbólicos que atingem milhares de mulheres todos os dias. A campanha destaca a importância de reconhecer violências sutis, promover redes de apoio e divulgar canais de proteção.
Diante do aumento expressivo da violência contra mulheres em diferentes espaços, tornou-se urgente ampliar esse debate e incluir a discussão sobre a violência no ambiente de trabalho, onde muitas mulheres seguem vulneráveis. Essa violência pode se manifestar de forma silenciosa, mas com efeitos profundos: mulheres enfrentam assédio, exclusão, subestimação de suas competências e julgamentos de gênero — especialmente aquelas que também lidam com o racismo, a transfobia e o capacitismo.
Desse modo, como parte das atividades relativas à linha de ação Relações de Gênero e Diversidade, o Setor de Psicologia produziu, em cooperação com a Coordenação Geral de Comunicação e Eventos (CGCE/CMC), o Multi podcast, cujo tema foi “Violência contra a Mulher: ampliar esse debate inclui discutir sobre a violência no trabalho”. Essa edição do podcast da CMS contou com a apresentação da assistente social Joelma Paz,
coordenadora da equipe multiprofissional em saúde do CMC, e trouxe como convidada a psicóloga Marília Freire — pesquisadora do grupo de pesquisa RepGen e presidente do Humaniza Coletivo. A iniciativa busca fomentar o diálogo sobre violências nos espaços de trabalho, promovendo ambientes mais inclusivos, seguros e pautados na equidade de gênero.
Para promover mudanças efetivas, é fundamental que as instituições se posicionem coletivamente contra a violência de gênero nos espaços profissionais, adotando práticas de prevenção, acolhimento e responsabilização. Promover o enfrentamento dessas violências é investir em um ambiente onde todas as mulheres — em sua diversidade — possam exercer suas funções com segurança, respeito e dignidade, favorecendo o bem-estar e a valorização de cada pessoa que compõe a instituição. Vamos fortalecer a luta pela proteção e valorização das mulheres — é hora de transformar todos os espaços em lugares de respeito e equidade!
Anexos: Cartilhas informativas sobre Violência contra as mulheres no trabalho, produzidas por instituições públicas, para download.
Cartilha violência contra a mulher no trabalho
Cartilha Violências de genero nas universidades prevenção e enfrentamento