Abertura e atividades iniciais

 No último dia 14, segunda - feira, teve inicio a Semana de Ciencia, tecnologia e extensao (SCTE - 2019) do Campus Manaus Distrito Industrial. A cerimonia de abertura aconteceu a partir das 15h no audicotrio da instituição, Célio Alves de Almeida. Estiveram presentes o Proreitor de pesquisa, o diretor geral e o Chefe do DEPPIT

Ministrada pelos Docentes, Karla Suziane - Mestre de Informática, Dr. José Francisco Magalhães - Dr. em Engenharia Elétrica, Dr. Vitor Brembartner - Dr. em Informática, Micila S. Medeiros - Especialista em Engenharia de Software e Glauco Soprano Machado - Professor de Tecnologia. A palestra foi guiada, principalmente pelo Dr. Vitor Brembartner, a paletra ministrada na noite de 14 de Outubro de 2019, abordou temas importantíssimos sobre a necessidade de insersão ativa da Amazônia no quadro da globalização da Indústria e Tecnologia do futuro. Frizaram que estamos em 55º na corrida global do desenvolvimento tecnológico, o que para um país com nossa importância e presença mundial, é um número ínfimo e inaceitável, que só pode ser melhorado com investimentos na educação, investimentos estes, não só de cunho político, mas pessoal, tanto de professores como de alunos, assim como da sociedade como um todo.

A Karla Suziane, mostrou a todos um futuro onde só se vence com edução e dedicação, assim como quais são as características da Indústria 4.0, para que todos saibam o que encontraram em seu caminho, ao escolher está área.

Dr. José Francisco Magalhães saudou a todos com sua vasta experiência e uma carreira de lutas para o desenvolvimento da Tecnologia nacional e principalmente regional, mostrando o quanto é uma carreira muito mais fácil do que já foi, quando ele e outros lutaram uma guerra violenta contra a falta de recursos, e mostrou que com um pouco de dedicação e os recursos conquistados hoje, a juventude terá um fuuro ainda mais brilhante.

Dr. Vitor Brembartner tocou em assuntos delicados como cobranças políticas e burocracias para maiores investimentos, mas também mostrou números fantásticos que revelam o quanto o Instituto vêm crescendo em renome nos mercados da Tecnologia e Inovação acadêmicas.

A entusiasta, Professora Micila S. Medeiros mostrou a todos que o caminho trilhado pelos alunos de robótica, assim como cada aluno pode alcançar um destino brilhante, e deu aula, inclusive para Professores sobre reconhecimento e aproveitamento de talentos e idéias. Abrilhantou a noite com um "Acordar menino", mostrando que realmente temos que cobrar e esperar de governos e docentes, mas que essa cobrança tem que ser ainda maior, quando se trata de nós mesmos.

Completando a Mesa, o Prof. Glauco Soprano Machado, ilustrou idéias sobre tudo o que foi passado pelos demais, através da recapitulação histórica das revoluções industriais, além de acrescentar a necessidade do pensamento inovador baseado não apenas na invenção, mas no conhecimento conquistado através da dedicação e do estudo, e mostrou os esforços que estão realizando para conseguirmos ir cada vez mais longe, como Instituição.

Com tudo isso, a palestra se voltou para o lado mais demonstrativo e incentivador da introdução a nova revolução industrial, e a necessidade pessoal de estar adaptado ao mercado de trabalho futuro.

Redação:
Brau Saraiva - TLOG

Sustentabilidade Econômica da Produção Pesqueira do Amazonas - Me. José Geraldo de Pontes e Souza.

A pesca sempre foi um grande mercado fomentado na Amazônia, mas o primeiro investimento grandioso em organização veio por parte militar, ainda nos anos 40, porém como poucas pesquisas acadêmicas, pois uma Pesquisa de grandes resultados leva, no mínimo 10 anos.
O Amazonas tem entre 2 a 3 mil espécies de peixes, onde, destas, apenas 200 espécies são exploradas comercialmente. Logo, para se dar suporte a tudo isso, é preciso um Indicador sobre o Esforço de pesca (O quanto eu consigo pescar), que pode ser definido em Ótimo, Sustentável ou Predatório.

Produzir, vender e arrecadar o suficiente para se ter lucro, e ainda garantir que a natureza possa repor o que é explorado, é o ideal para se garantir um Ciclo Sustentável.

Estes cálculos são guiados por uma ciência chamada Bioeconomia, que não olha apenas para a disposição do pescado, mas para sua comparação com a demanda comercial e o crescimento populacional, que seguem um crescimento exponencial, afetando a demanda e a oferta de recurso.

A demanda, por exemplo, funciona com valores de preços elásticos (produtos que podem ser facilmente trocados por outros) ou inelásticos (produtos não que podem ser facilmente trocados por outros), mas em relação ao pescado, funciona de modo elástico, podendo ser trocado por carne, ovos, frango e enlatados.

Outro fato importante, frisado pelo Professor Me. José Souza, é que o crescimento do pescado foi maior que o crescimento populacional, crescendo a piscicultura, que ganhou forças no mercado.

“Se aumentar a demanda e a oferta não acompanhar, começasse a importar peixe, e a piscicultura cresce.”

O Alto-Solimões é o maior consumidor de peixes, e a ONU não indica um consumo menor que 33 gramas diárias em média anual, meta que os Amazonenses de todos os lugares, mantém um consumo extremamente saldável de peixes. Porém a pesca mesmo para Amazônia, não é infinita, e a sobrepesca tem que ter um apontador, contínuo para mensuração da sustentabilidade.

É extremamente difícil definir um indicador pesqueiro, e muitos engenheiros focaram em pesquisas que geraram estes apontadores. Chegando à conclusão que a pesca sustentável se baseia, não necessariamente na população, mas na oferta da quantidade de peixes.

“Quando a taxa de manutenção da biomassa é igual a 0, significa que a natureza repõe exatamente o que se consome.”

Unidade de Esforço = Quanto se pesca por dia.
As 3 Dimensões são:
Institucional, Biológica e Econômica.

O que pode resultar em Cardumes Explorados, que são Acessíveis ou não.

Exportado = Acessível e posso usar.

O desperdício é quase tão grande quanto o mercado, pois o contrabando é o principal motivo do desperdício e da falta de apontadores quantitativos.

Guiado pela plateia, o Professor atentou que Jaraqui é o peixe que mais se come no mercado amazonense assim, mas mesmo ele precisa do comprimento da primeira maturidade de peixe = apto para reproduzir.

Notificou que seu trabalho teve foco na execução de um senso da pesca, para garantir uma noção sustentável, ou mesmo definir o que é insustentável como a Piramutaba.

Os pescadores ainda estão em uma grande margem de analfabetismo e sem conhecimento econômico algum, e os benefícios financeiros à pesca, problematizam a agricultura, e isso gera uma resistência política as pesquisas de campos.

A pesca, ao contrário do Distrito, distribui melhor a renda no Estado, mas temos uma deficiência frigorifica enorme, até por conta do particionamento com as demais produções, como bovina, o que gera o apodrecimento de toneladas de peixes, que são jogados nos rios todos os dias, que entre outros fatores, principalmente da disposição natural nos tirão a capacidade de Pesca Industrial.

Empreendedorismo Digital

Ministrada por Bruno Rodrigues Porto, a palestra demonstrou com muito bom humor, principalmente a importância e a influência da Tecnologia e das Redes Sociais em nosso cotidiano, e como estamos cada vez mais ligados aos celulares, ressaltando que a cada Geração, essa interatividade é cada vez mais marcante. Se Isso faz com que novas oportunidades de empreendedorismo surjam, modificando trabalhos e principalmente serviços. Também foi demonstrado o quanto empresas e idéias que se adaptaram ao mundo digital, se sobressairam mesmo a mercados extremamente tradicionais, como o exemplo do Uber sobre o Táxi.

Os destaques para se sobressair como empresário é a percepção de tendências e a inovação de idéias, o que destaca um produto ou serviço sobre a mente humana e sua tendência comparacional.

A palestra também seguiu com um tom de incentivo motivacional, misturando à vários alertas sobre os perigos do mercado de trabalho, mesmo aqueles que parecem mais seguros. Por tanto é preciso escolher bem o mercado que deseja investir, para não cair em ociosidade.

"Uma boa idéia, as vezes se destaca mais do que um serviço já dado como seguro e confiável"

Ser visto e lembrado também foram destaques da palestra, frisando que o produto ou serviço terá que ser sempre associado à qualidade e confiabilidade, e que isso só será conquistado, quando se compreende o cliente e suas vontades, assim como quando se aprende a quebrar as resistências dos mesmo.

Com tudo, alunos e professores puderam entender melhor o mercado digital, e entender que ele tem suas facilidades, mas que exige dedicação e atenção, tanto quanto o mercado tradicional.

Educação de Jovens e Adultos e Literatura – Um Dialogo Integrador, ministrado pela Professora Alzanira de Souza Santos, começa falando sobre o que realmente interessa os alunos como produção textual e trabalho de campo. Orações subordinadas são coisas que o cérebro aprende e depois descarta, pois o que realmente vai importar para a vida acadêmica são três pontos em destaque:
Criação de Projetos, Redação e Interpretação de texto. Dando um maior destaque para algo que já é apregoado em muitas culturas, A Música.

A música é extremamente significativa, e expor projetos dos alunos é a melhor maneira de valorizá-los e integrá-los com a dinâmica de aula, os perguntando e registrando do porquê e como realizaram os projetos? Super valorizando cada conquista, pois quando os alunos e demais se deparam com a magnitude do trabalho, se envolvem no aprendizado de modo único.

A função de um projeto integrador, é fazer do aluno o protagonista da aula, de modo que ele integre conhecimentos e disciplinas sem que percam o caráter disciplinar. E é muito importante que tudo que for produzido, seja publicado e devidamente reconhecido. Porém, o Professor tem que estar atento para os diferentes talentos, como escrita, oratória, confecção e revisão, encaixando talentos em cumplicidade amistosa de trabalhos coletivos.

Todo o trabalho deve ser planejado e escrito com referencial teórico e base cientifica, para que só então, sejam estabelecidas e colocadas em prática, cada etapa, aproveitando o máximo de cada etapa.
Só então, a elaboração de um produto-final que deverá ser publicado a serviço da comunidade.

Quando um Professor realiza uma prova ou Redação, será algo voltado para o próprio Professor, mas quando se realiza um projeto Coletivo, este mesmo pode ser voltado para o benefício social. Até por isso, registrar é tão importante para a valorização e imortalização do trabalho.

Para o Professor, cada um destes materiais, deve ser guardado, pois poderá ser usado como currículo artístico e até mesmo para futuros trabalhos acadêmicos como Doutorado.

Posteriormente a Professora Alzanira, realizou uma dinâmica onde cada um pegou lápis e papel para escrever uma “escrita criativa”, onde deverão descrever um micro-projeto. A plateia acabou formando 7 grupos, e a palestrante saiu de grupo em grupo, dividindo funções. Ao final do exercício, o resultado foi muito positivo, com Projetos sobre a Receita Poética, a Literatura, o Poema, a Crônica e a Criação de Personagem recitaram uma bela poesia criticando os políticos como sanguessugas”.

A Receita Poética buscou instruir sobre a importância de humanizar e do valor do mais básico, como sorrisos e abraços.
A Literatura de Cordel recitou uma belíssima poesia sobre Projetos Integradores, mais uma vez saudando o aluno como protagonista.
O Poema recitou um poema profundo sobre sentimentos e amor.
A equipe responsável pela Crônica fez uma, extremamente bem-humorada citação sobre o trânsito de Manaus.
A equipe da Criação de Personagem recitou uma bela poesia criticando os políticos como sanguessugas”.

Após isso a Professora Alzanira foi merecidamente homenageada pela Instituição pelo belo trabalho comunitário.

A Logística do Exército Brasileiro na Amazônia Ocidental O Coronel do Serviço de Intendência, yuri Trigo, do 12° Batalhão de Suprimento de Manaus, Agulha Negra, além de um vasto currículo militar e acadêmico, começou a palestra quebrando o gelo de sua posição militar para o grupo. Ele abordou a região, mostrando o Objetivo da Logística da Amazônia, onde ele está como Comandante da Logística Militar do Amazonas, Batalhão que já tem 50 anos, logo, é cheio de lemas, brados de guerra, valores e tradições. A Missão do Batalhão de Suprimentos é prover suprimentos adequadamente na Amazônia Ocidental. Nosso exército busca reconhecimento, e para isso se compromete ao máximo com efetividade e transparência, estabelecendo uma logística cada vez mais moderna. Recebe o nome de Batalhão Marques de Pombal, em homenagem ao histórico Período Pombalino, onde foi implantada a logística na Amazônia. O fato de serem responsáveis por toda a munição do exército e parte da marinha, é um exemplo da importância do Batalhão de Suprimentos Marques de Pombal. Após isso, o Coronel Yuri demostrou, por altos, lugares importantes para o exército regional, e a grandiosidade de cursos como Guerra na Selva, que são destaques globais. Em parceria com Marinha e Força Aérea, o Batalhão é capaz de manter todos os suprimentos militares de sua área de atuação. Também frisou que os investimentos estão ampliando cada vez mais, o que dá cada vez mais trabalho, não só para locomover, mas para catalogar e analisar a qualidade de todo o material que será transportado, e são gigantescos estoques, inclusive de outros estoques como as provas do ENEN na Amazônia. Trabalham com os 3 modais, fluvial, rodoviário e aéreo, garantindo que tudo seja rápido e muito bem registrado, assegurando mobilidade. Um grande destaque da palestra, foi para BR, que deverá ser asfaltada para a elevação econômica e industrial da Amazônia. O asfalto do Exército é um grande avanço, com 1 palmo de espessura, o que demonstra que o Exército é capaz de ser muito melhor que o Governo, mas para que isso aconteça, é um trabalho extremamente árduo, onde a missão é acima de tudo. O exército também trabalha com doações e treinamento para polícias e demais servidores da segurança pública. Hoje para o exercício, não são só armamento e combate, mas as mais diversas ciências que podem ser formadas no ambiente acadêmico. A carreira militar é gratificante, mas extremamente difícil, onde as próprias dificuldades funcionam como uma peneira para quem realmente irá servir. Além das forças armadas, o Exército também se preocupa e apoia as mais diversas comunidades, com garantia de cidadania, saúde e infraestrutura de comunidades carentes. A preocupação com campanhas de saúde e doações humanitárias. A gestão da logística e dos recursos públicos, são exemplares para o Governo, onde se reconhece que o que falta para a Amazônia é uma boa gestão, e se atenta que o Exército está muito à frente do Governo padrão nestes quesitos e em suas transparências. Tanto que tem várias conquistas como o selo Global da ISO. Os militares também contam com um bom condicionamento físico, outro destaque para demais empresas. O Coronel Yuri valorizou a importância do patriotismo dentro e fora do Exército, e de como isso pode mudar costumes, também citando como boa prática de gestão, a preocupação com todos que os colegas de trabalho e objetivo, tanto no âmbito promocional, quanto no âmbito pessoal. Voltando para as atividades militares, comunicou que tudo é constantemente monitorado em tempo real, com suprimentos como viaturas de apoio e conexão satélite. O Exército também se manifesta com braço de ferro, quando se depara com situações obtusas como extração clandestina e pirataria. O palestrante também se mostrou a favor de um modal ferroviário, mas esclareceu é uma questão política e que é difícil de ser implantado. E que dentro do Amazonas, Tabatinga é a mais distante de todas as brigadas do Amazonas, em relação a Capital. O que deixa os degraus da Logística em grande alerta, no "Suprido Até..." - Onde tudo tem que ser pensado para que não falte nada para ele. Concluindo com o destaque da defesa de valores e do trabalho incessante e organizado para que se obtenha uma plena eficácia.