Na semana de comemoração ao dia da árvore no IFAM - campus Manaus Zona Leste, realizada entre os dias 21 a 26 de setembro de 2023, as turmas do curso Técnico Subsequente em Florestas dos anos de 2022 e 2023 foram homenageadas, no qual simbolizaram o dia ao plantar duas árvores no campus, local escolhido entre o prédio do Centro de Treinamento (CT) e a área cedida ao viveiro de mudas da SEMMAS. A turma de 2022 plantou a árvore da espécie paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) e a turma de 2023, plantou a árvore da espécie jatobá (Hymenaea courbaril L.).

A árvores plantadas homenagearam simbolicamente as turmas do curso de florestas, além de incorporar e enriquecer a paisagem local com as outras espécies de interesse madeireiro já plantadas na área, como o pau-Brasil (Paubrasilia echinata Lam. Gagnon, H.C.Lima & G.P.Lewis), cumaru (Dipteryx odorata (Aublet.) Willd.), ipê (Handroanthus albus (Cham.) Mattos), mogno (Swietenia macrophylla King.), teca (Tectona grandis L.f) entre outras.

No ato simbólico estavam presentes, além dos estudantes das duas turmas, o coordenador do Curso Técnico Subsequente em Florestas, prof. Dr. Ricardo Bento e Prof. Msc Carlos Matheus. “As árvores tem um papel fundamental para ambiente urbano na qual presta serviço ambiental para aumentar o conforto térmico, a manutenção da umidade e diminuição das ilhas de calor, sensações essas tão evidentes nesse clima de verão amazônico” destaca o prof. Ricardo Bento. Ele também menciona que essas ações ambientais, das quais se permiti a participação da sociedade no ato do plantio de árvores, compactua uma ligação simbólica e alusiva intrínseca a pessoa (no caso a turma), a “árvore deixa de ser uma árvore qualquer constituída de raízes, galhos e folhas e passa a ganhar notoriedade de ser uma árvore que representa alguém, turma ou uma celebridade, sendo dessa forma mais cuidada e protegida”, complementa o prof. Bento.

São ações como estas que garantem o sucesso da arborização urbana, principalmente em locais próximos a bairros populosos onde os espaços verdes são escassos. Se não houver a participação efetiva da comunidade, seja ela representada por um morador ou um grupo de alunos de escolas no ato do plantio da árvore, a arborização urbana tem sérios riscos de fracassar, diz o professor. Ele termina “...serão esses atores que irão respeitar, cuidar, regar, adubar e manter a árvore plantada sadia, esse comportamento só será possível com a participação efetiva da comunidade e de informação via educação ambiental, função essa que a escola vem praticando para formação profissional e cidadã dos estudantes”.