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Recursos Pesqueiros realiza testes de solo para instalação de viveiros escavados

Na oportunidade, os discentes também trabalharam no georreferenciamento da propriedade e das futuras instalações aquícolas
por cgti publicado: 26/11/2015 16h12 última modificação: 26/11/2015 16h12
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Verificação da granulometria do solo

Em aula de campo, finalistas do Curso Técnico em Recursos Pesqueiros realizaram estudos da qualidade do solo em área de instalação de viveiros escavados na zona rural de Presidente Figueiredo. Os testes se concentraram na verificação da textura, plasticidade e granulometria do solo. A atividade faz parte da carga horária prática da disciplina Construções Aquícolas e foi conduzida na terça-feira dia 24/11/2015, no Sítio Sossego da Pantera, localizado na rodovia AM240 km 20 MD. Na oportunidade, os estudantes também participaram do georreferenciamento da propriedade com uso de unidade receptora GPS e aprenderam noções básicas para elaboração de croquis e transferência de coordenadas geográficas para computador.

Testes de solo – a seleção das áreas de instalação de viveiros deve considerar diversos aspectos que exercem efeito direto sobre seus custos de implantação e operação. Além da topografia e disponibilidade de água, a qualidade do solo também é importante o sucesso econômico do empreendimento. Solos argilosos e de baixa permeabilidade conferem maior estabilidade aos viveiros e menor perda de água por infiltração. São, portanto, os mais favoráveis à instalação de viveiros escavados. Em contrapartida, solos arenosos ou com grande quantidade de cascalho conferem pouca estabilidade aos viveiros, sujeitando-os à erosão e turbidez. Além disso, também apresentam alta infiltração, muitas vezes inviabilizando o empreendimento.

Georreferenciamento – legalmente exigido para emissão de licenciamentos, o georreferenciamento também desempenha importante papel no planejamento de empreendimentos aquícolas, subsidiando o desenho das instalações e evitando que o investidor faça gastos desnecessários tanto na implantação como na operação das unidades produtivas. Nessa fase, visa-se otimizar a viabilidade técnico-econômica do empreendimento, bem como a operacionalização e a longevidade das instalações. Em microescala, viveiros de difícil acesso necessitam de mais mão de obra e são mais onerosos. Em macroescala, empreendimentos muito distantes do mercado representam maiores gastos com transporte e conservação da produção.

Aquicultura – é o cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático. Assim como o homem aprendeu a criar animais terrestres e plantar espécies vegetais, também aprendeu a cultivar pescado, que inclui não apenas peixes, mais também crustáceos, moluscos, anfíbios, répteis, algas e outros organismos. A atividade divide-se em vários ramos, dentre eles destacam-se piscicultura, carcinicultura e a malacocultura. Nos anos recentes, foi um dos segmentos da produção alimentar com maior crescimento no mundo e tem sido saudada como a resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobrepesca e a outras causas, trazendo também uma série de benefícios sociais.

Curso Técnico em Recursos Pesqueiros – inserido no eixo tecnológico de Recursos Naturais, o curso é oferecido pelo IFAM apenas na modalidade subsequente, para quem já concluiu o ensino médio, e tem duração mínima de 18 meses. Atualmente conta com apoio de dois laboratórios para atividades práticas, além dos laboratórios de informática e sala de desenho. Para melhor formação profissional, firmou-se parceria com a maior estação de piscicultura da região norte, o CTTPA, em Balbina. Diante da vocação cada vez maior de Presidente Figueiredo para as atividades aquícolas, o Curso visa auxiliar na formação de técnicos qualificados para atuar na fiscalização, ordenamento, orientação e operacionalização de tecnologias voltadas para a produção aquícola.