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Campus Tefé participa da mobilização nacional em defesa da Rede Federal de Educação
Campus Tefé participa da mobilização nacional em defesa da Rede Federal de Educação
Numa caminhada envolvendo alunos, docentes e técnicos-administrativos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Campus Tefé, participou, nesta quinta-feira, 29, da mobilização nacional em defesa da Educação Pública e dos Institutos Federais, manifesto originado a partir da leitura da Carta de Vitória, elaborada por reitores, pró-reitores e diretores gerais durante a 40ª Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (REDITEC), realizada em Vitória – ES .
A manifestação, que tomou conta das ruas da cidade, se deu contra alguns pontos elencados na carta, que foram divulgados pelo atual governo, através de medidas provisórias e de propostas de emendas constitucionais, em que se propõem temas polêmicos, como: cortes de recursos para a educação, a reformulação do ensino médio, cortes de direitos trabalhistas, fixação de limites de investimentos, este último restringe investimentos na manutenção e expansão da rede federal de ensino e, consequentemente, gerando seu enfraquecimento.
Outro ponto reivindicado durante a marcha foi quanto ao quadro orçamentário e financeiro do ano de 2016, que está prejudicando o funcionamento da rede devido a não liberação de limites orçamentários, impondo um quadro de insegurança institucional.
De acordo com o professor de História, Esdras Oliveira, "é muito importante a mobilização dos estudantes lutando por seus direitos constitucionais, defendendo a educação pública. Hoje, a comunidade do IFAM em Tefé, deu uma aula de cidadania. ".
Para a estudante Kathleen Maclenny Pereira Carvalho, 17, do terceiro ano do curso Técnico em Informática, integrado, “a manifestação foi uma forma de mostrar que nós alunos, não podemos ficar omissos aos desmandos políticos ao nosso redor. Essa mobilização foi só uma das poucas oportunidades que tivemos para dizer que não estamos calados e, continuaremos sempre atentos às mudanças que querem impor na nossa educação”.
Coordenação de Comunicação Social